Vamos desmistificar um pouco do que é o ESG de fato, de onde ele vem e como ele se tornou tendência para o mercado da mineração.
ESG é realmente o futuro dos negócios?
Definitivamente ESG (ambiental, social e governança) é a maior tendência de mercado atualmente. De forma geral é um termo recente, que tem tudo a ver com o desenvolvimento sustentável e o mercado financeiro, como é explicado neste post.
Desde a conferência das nações unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento em 1992, conhecida também como Eco-92, o mundo vem refletindo sobre a relação entre consumo e equilíbrio ecológico. A partir de protocolos e agendas foram definidos acordos que envolvem a proteção à biodiversidade, o controle de emissões de gases e o avanço sustentável.
Com certeza a Eco-92 é um marco histórico e o ESG pode ser considerado uma consequência dessa mentalidade, mas com uma roupagem mais mercadológica.
Fato é: o mundo dos investimentos está muito mais atento a empresas que se preocupam com seus aspectos ambientais, sociais e de governança, uma vez que é uma forma de unir o futuro do desenvolvimento industrial com a sustentabilidade.
Agenda ESG para a mineração
Vimos que a sociedade está demandando uma postura mais sustentável das grandes indústrias e a mineração é muito fiscalizado.
De acordo com o seminário ESG – Mineração no Brasil feito pelo IBRAM (Instituto brasileiro de mineração), o órgão se compromete a engajar as mineradoras de pequeno, médio e grande porte ao desenvolvimento sustentável, tendo as metas ESG como pauta central desse planejamento estratégico.
Com isso foram definidas metas para o setor, que atinja os critérios da pauta, essas metas demonstram o compromisso da indústria, o reconhecimento do setor como uma grande potência econômica e sua responsabilidade social.
Algumas dessas metas são:
- Aumentar em 10% a razão entre áreas protegidas e áreas impactadas até 2030.
- Reduzir em 10% o uso de água pela mineração até 2030.
- Melhorar em 12% o índice de reputação geral do setor até 2030.
- Dobrar a presença de mulheres na indústria até 2030.
- Acidente zero em barragens até 2030.
Nota-se uma mudança na mentalidade do mercado da mineração, através dessas metas as empresas do setor devem enxergar oportunidade de abertura de novos mercados e novos caminhos de investimento.
Atenção para os impactos ambientais
No que se refere ao “E” do conceito esg, usamos um indicador básico, que é a proporção entre áreas protegidas/ áreas impactadas.
Pela retirada da vegetação e a subida dos diques, pelo desmatamento de grandes áreas ou perturbação da fauna e flora local, faz-se necessários sistemas de compensação ambiental. Atualmente, por exemplo, uma porcentagem dos lucros da mineração deve ser revestida na preservação de reservas como ação compensatória.
Logo, diversos softwares podem auxiliar nesse monitoramento de áreas preservadas, na reutilização de recursos naturais utilizados no beneficiamento do minério, no controle da emissão de gases efeito estufa, entre outros.
Por onde começar?
As geotecnologias possuem um importante papel nessa fiscalização, elas servem de base para soluções que facilitam o dia a dia de uma mineradora e deve ser o ponto de partida.
Um bom monitoramento e uma boa pesquisa levam a um excelente planejamento. Por isso, a tecnologia deve ser uma aliada na hora de conduzir sua organização aos moldes esg.
Se atentar às pautas sociais também pode ser uma alavanca para o seu negócio, ajudar a comunidade, abrir espaço para a diversidade e valorizar o potencial humano são boas práticas para consolidar uma imagem positiva perante a sociedade.
Em suma, os pontos de partida podem ser vários, mas com respeito, pesquisa e tecnologia uma empresa pode aumentar o seu valor de mercado e agregar a comunidade.
A GeoInova possui uma solução de monitoramento por imagem de satélites, que pode ser a chave para alavancar sua mineradora rumo ao ESG. Que tal conhecer? FALE COM A GENTE!