Inovações tecnológicas na luta contra o desmatamento

Causas do desmatamento

Para combater eficazmente o desmatamento, é crucial entender as principais causas por trás dessa prática. O desmatamento geralmente ocorre devido à expansão agrícola, exploração madeireira ilegal, mineração, construção de infraestrutura e práticas de desenvolvimento desordenadas. Além disso, fatores socioeconômicos, como pobreza, falta de terras agrícolas e falta de políticas de conservação eficazes, também contribuem para o desmatamento.

Tecnologia blockchain

A tecnologia blockchain oferece um potencial significativo para abordar questões relacionadas ao desmatamento, especialmente no contexto da rastreabilidade e transparência da cadeia de suprimentos de produtos florestais.

Ao registrar transações em blocos encadeados e imutáveis, o blockchain pode fornecer uma trilha de auditoria transparente desde a origem até o destino final dos produtos, como madeira, papel e óleo de palma. Isso permite que consumidores, empresas e autoridades verifiquem a procedência legal e sustentável desses produtos, ajudando a desencorajar o desmatamento ilegal e promover práticas de manejo florestal responsáveis.

Além disso, o blockchain pode facilitar o estabelecimento de sistemas de compensação por serviços ambientais, onde proprietários de terras e comunidades locais são recompensados financeiramente pela conservação de florestas, incentivando assim a preservação de áreas naturais e a redução do desmatamento.

Sensoriamento remoto e imagens de satélite

O sensoriamento remoto é uma técnica usada para coletar informações sobre a superfície terrestre, sem a necessidade de contato direto com os objetos ou áreas em estudo. Sensores aclopados aos satélites captam dados eletromagnéticos e térmicos, que são interpretados para gerar imagens e informações mais precisas.

O monitoramento por imagens de satélite envolve a captura fotográficas e dados da superfície terrestre a partir de satélites em órbita. Essas imagens são processadas e analisadas para obter informações detalhadas sobre diferentes características da Terra.

As imagens de satélite são um ótimo aliado para o acompanhamento de áreas abrangentes como as de desmatamento podendo identificar padrões de mudança na cobertura florestal e detectar atividades ilegais.

É importante citar que a GeoInova Gestão Territorial pode te ajudar em um monitoramento eficiente de sua propriedade. Clique no banner abaixo e seja redirecionado para nossa página de apresentação do produto. Nela você terá acesso a um vídeo de explicação, conteúdos, depoimentos e muito mais! Fale conosco e deixe-nos entender os seus desafios e descubra como podemos auxiliar com o monitoramento via imagens de satélite.

Monitoramento por imagens de satélite

O monitoramento através das imagens de satélite é fundamental para indentificar possíveis alterações e padrões distintos das áreas de florestas. Atualmente é possível utilizar a tecnologia como aliada nessa questão e poder realizar análises precisas das imagens atualizadas.

Um exemplo de tecnologia eficiente é a plataforma GeoInova Gestão Territorial, que além de capturas de imagens de satélite de diferentes datas, possui outros recursos importantes para a análise ser ainda mais precisa.

Imagens de antes de depois de uma área desmatada detectada pela plataforma GeoInova Gestão Territorial.

Como funciona esse tipo de plataforma?

A plataforma de Gestão Territorial permite um acompanhamento periódico da área monitorada usando tecnologias como a de sensoriamento remoto para realizar análises precisas de mudanças de paisagem. A GeoInova Gestão Territorial, possui diversas funcionalidades como comparação de data antes e depois, para que seja possível uma análise periódica, funcção de vizualização por camadas, relatórios e dados personalizados por uma equipe de especialisastas em georreferenciamento e muito mais.

Tela principal da GeoInova Gestão Territorial.
Relatório automático de detecções.

Primórdios do monitoramento

Na década de 1970, o advento das imagens de satélite revolucionou o monitoramento de áreas desmatadas, marcando um marco significativo no campo da conservação ambiental. O programa Landsat, lançado pela NASA em 1972, desempenhou um papel fundamental ao fornecer a primeira visão abrangente e sistemática da superfície da Terra a partir do espaço.

Ao capturar imagens de alta resolução do planeta, o Landsat permitiu que cientistas e formuladores de políticas monitorassem mudanças na cobertura da terra, incluindo o desmatamento, com precisão e detalhes sem precedentes. Essa tecnologia inovadora permitiu a identificação de áreas desmatadas, fornecendo informações valiosas sobre a extensão e o impacto das atividades humanas nos ecossistemas florestais.

O sucesso das primeiras imagens de satélite no monitoramento de áreas desmatadas na década de 1970 destacou o potencial da tecnologia de sensoriamento remoto no monitoramento e manejo ambiental. Ao aproveitar os dados do Landsat, os pesquisadores foram capazes de acompanhar a expansão do desmatamento, avaliar suas consequências ambientais e informar estratégias de conservação.

A capacidade de detectar e monitorar áreas desmatadas a partir do espaço não apenas aumentou a conscientização sobre a importância da preservação das florestas, mas também abriu caminho para o desenvolvimento de técnicas de monitoramento mais avançadas nas décadas seguintes.

Áreas com maior índice de desmatamento de 2022 a 2023

Em 2023, as áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia foi a menor dos últimos cinco anos, com uma redução pela metade em comparação ao ano anterior. No entanto, os estados do Pará e Mato Grosso foram os mais afetados. Por outro lado, o bioma Cerrado apresentou as maiores taxas de desmatamento desde 2020, com um aumento de 43% nas áreas em alerta. Esses dados foram divulgados em Janeiro deste ano pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), e abrangem informações até 29 de dezembro. Especialistas apontam a responsabilidade dos estados nesse cenário.

Vista de ângulo alto de árvores na floresta

Por fim, resumindo…

As perspectivas futuras para o uso de tecnologia no combate ao desmatamento são promissoras, com avanços contínuos em pesquisa e inovação. Ao continuar investindo em soluções tecnológicas inovadoras e colaborativas, pode-se impulsionar ainda mais os esforços de conservação ambiental e proteger as florestas para as gerações futuras.

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