Expansão Urbana – como o movimento da população está sendo analisado

O alastramento ou expansão urbana ocorre com crescimento do contingente populacional de uma região ou o aumento físico da área. Esses processos estão interligados e provocam uma redistribuição da população a partir deste crescimento.

Esse aumento da área urbana acontece geralmente no sentido do centro para as áreas periféricas que o circundam, sendo um processo muitas vezes contínuo de expansão que também pode ocorrer das cidades para as áreas de campo mais próximas, aumentando a chamada mancha urbana.

O processo também pode ocorrer do centro mais urbanizado para seu entorno pouco urbanizado nas periferias.
É importante compreender que cidade se refere a área urbana dentro de um município e campo é a área rural, podendo alguns municípios contarem com uma área totalmente urbana ou toda rural.

Todas as cidades têm tendência para crescer, porque as funções urbanas por elas exercidas exigem um número de pessoas cada vez maior. Este crescimento realiza-se de duas formas: por acumulação ou por projeção para o exterior, dependendo das épocas, do desenvolvimento técnico, financeiro e das relações que se estabelecem entre as cidades e as áreas limítrofes. Inicialmente, é espontâneo e anárquico, mas nos estados modernos é cada vez mais legislado.

O tipo mais simples de expansão urbana é o de aglutinação. No interior da cidade todo o espaço é ocupado progressivamente e constrói-se também o mais próximo possível das portas da cidade. A cidade expande-se, podendo resultar numa aglomeração tipo linear, em forma de estrela ou em orla, tudo dependendo das direções que são privilegiadas pela rede de comunicações e de transportes que as diferentes classes sociais têm ao seu dispor.


Posteriormente, criam-se vias de comunicação transversais, que se tornam áreas de urbanização e onde os terrenos agrícolas vão sendo invadidos por construções urbanas. Digamos que a periferia de quase todas as cidades se expande como uma mancha de óleo. Para lá dos espaços de construção contínua, nas aldeias, vilas ou pequenas cidades, situadas junto de importantes vias de comunicação, aparecem justapostos à habitação tradicional loteamentos mais ou menos compactos com imóveis em altura, que mostram a expansão urbana em implantação sobre o tecido rural e que ocorre de múltiplas formas.


É a revolução industrial e o emprego que a cidade promove que faz crescer as cidades de forma significativa. Desde então tornou-se um fenômeno irreversível e, pela primeira vez na História, nos países industrializados, a população urbana ultrapassa a população rural.

Muitos trabalhos de sensoriamento remoto estão sendo empregados em estudos de uso e ocupação do solo como ferramentas de gestão. Isso implica em uma abordagem mais completa na geração de planos diretores mais estruturados.
Em última análise, pode-se dizer também que a utilização de imagens de satélite para a visualização e gestão de mudanças no uso e ocupação do solo torna-se indispensável ao estudo das modificações e expansão do espaço.

Além de registrar a dinâmica do espaço metropolitano ao longo do tempo, é uma forte evidência de como as imagens de satélite e as ferramentas de sensoriamento remoto podem contribuir para uma análise mais precisa e mais completa do uso e ocupação do território.

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