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Sensoriamento remoto passivo e ativo, qual a diferença?

O sensoriamento remoto é uma técnica que permite a obtenção de informações sobre alvos sem a necessidade de contato físico com os mesmos. Existem dois tipos principais de sensoriamento remoto: passivo e ativo. Neste post, vamos explicar a diferença entre eles.

No sensoriamento remoto passivo, os sensores coletam a energia naturalmente emitida ou refletida pelo objeto que está sendo medido, como a luz solar refletida. Já no sensoriamento remoto ativo, os sensores emitem energia, como lasers ou microondas, para medir a retrodispersão refletida. Cada tipo de sensoriamento remoto tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha do tipo a ser utilizado depende do objetivo da análise e das características do alvo a ser estudado.

Sensoriamento remoto passivo

Os sensores passivos não emitem energia, mas coletam a radiação solar refletida ou transmitida pelo alvo ou a radiação emitida naturalmente por esse alvo. Eles respondem a estímulos externos, ou seja, informações já existentes. São exemplos de sensores passivos: sistemas fotográficos e câmeras ópticas.

Os sensores passivos são uma das tecnologias utilizadas no sensoriamento remoto. Eles são capazes de coletar informações sobre a superfície terrestre por meio da radiação solar refletida ou emitida naturalmente pelos objetos. Diferentemente dos sensores ativos, eles não emitem energia própria para medir a retrodispersão refletida.

Os sensores passivos respondem a estímulos externos e são exemplos deles os sistemas fotográficos e as câmeras ópticas.

Sensoriamento remoto ativo

Os sensores ativos emitem sua própria energia, como lasers ou microondas, para mapear uma área. Eles irradiam energia artificial para monitorar a superfície terrestre ou características atmosféricas. São exemplos de sensores ativos: radares e scanners a laser.

Os sensores ativos são uma das duas principais tecnologias de sensoriamento remoto, juntamente com os sensores passivos. Eles emitem sua própria energia, como lasers ou microondas, para mapear uma área. Esses sensores são capazes de coletar dados de alta resolução sobre a superfície terrestre ou características atmosféricas, tornando-os ideais para aplicações como mapeamento de florestas ou monitoramento de mudanças climáticas.

Alguns exemplos de sensores ativos incluem radares e scanners a laser. É importante escolher o tipo certo de sensor para o trabalho em questão, levando em consideração seus pontos fortes e fracos.

Em quais áreas se utiliza o sensoriamento remoto?

O sensoriamento remoto é utilizado em diversas áreas, como agricultura, meio ambiente, segurança, transporte, climatologia, meteorologia, silvicultura, engenharia civil, entre outras. Suas aplicações incluem monitoramento ambiental, produção de mapas com dados variados, prevenção contra erosão na costa, detecção de desmatamento ilegal, análise de dados para tomada de decisões em tempo real, entre outras.

Com o avanço da tecnologia, novas aplicações do sensoriamento remoto estão surgindo, como o monitoramento de áreas urbanas para prevenção de desastres naturais.

Conclusão

Em resumo, a principal diferença entre o sensoriamento remoto passivo e ativo é que o primeiro coleta dados dos raios UV refletidos pelo sol, luz visível e infravermelho, enquanto o segundo emite energia para medir a retrodispersão refletida. Ambos os tipos de sensoriamento remoto têm suas aplicações específicas e são importantes para a obtenção de informações sobre o nosso planeta.

Em última análise, o sensoriamento remoto é uma ferramenta valiosa para a compreensão da Terra e suas características. Com a capacidade de coletar dados de diferentes tipos de radiação eletromagnética, os sensores remotos podem ser usados para uma variedade de finalidades, desde o monitoramento de culturas até a detecção de mudanças climáticas.

É importante entender as diferenças entre os sensores remotos ativos e passivos para escolher o melhor método para cada aplicação. Em última análise, o sensoriamento remoto é uma ferramenta essencial para a compreensão e preservação do nosso planeta.

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