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Almanaque GeoInova

Para além dos nossos olhos: a Terra vista do espaço

Você já se imaginou vivendo no espaço?

Felizmente ou infelizmente essa é a realidade de diversos astronautas nesse exato momento vivendo nas estações espaciais ao redor da terra. Para muitos, isso gera uma sensação de esperança, para outros de medo, mas fato é que a humanidade está transcendendo os limites terrenos. 

A questão principal aqui é a seguinte: Como é ver a terra lá de cima? 

Para isso, coletamos vários relatos que descrevem essa experiência imensurável!

A Terra vista de cima.

Pegamos falas de 3 astronautas em entrevista à BBC e ao National Geographic sobre como é ver o nosso “planeta azul” de cima e quais as sensações provocadas por essa intensa paisagem. 

Samantha Cristoforetti

“Temos o planeta ali em baixo e muito do que vemos, sobretudo durante o dia, não aponta necessariamente para uma presença humana. Se o olharmos de uma perspectiva geológica, é quase como se fôssemos uma presença frágil e temos de nos unir para garantir que somos uma presença permanente neste planeta e não estamos aqui apenas durante um piscar de olhos.”

Mike Massimino

“A certa altura pensei que, se pudesse estar no céu, seria assim que veria o planeta. E depois mergulhei nesse pensamento e concluí que a Terra ainda é mais bela do que isso. O céu é que deve parecer assim. Acho que o nosso planeta é um paraíso. Temos sorte por cá estar.”

Ron Garan

“Ver o nosso planeta do espaço, especialmente em uma caminhada espacial, é uma experiência emocional”, descreve Garan. “O que eu experimentei foi um profundo sentimento de gratidão. Gratidão por poder ver o planeta a partir dessa perspectiva e gratidão pelo planeta que recebemos para morar.”

Mas saibam que não precisa estar lá em cima para obter essa visão. Graças aos satélites, nós já podemos observar a Terra diariamente, inclusive para aqueles que possuem grandes áreas e deseja ter uma vista ampla dos seus hectares, a GeoInova pode te dar acesso à essas imagens!

Com a tecnologia de sensoriamento remoto podemos, além de te fornecer uma imagem, podemos fazer uma varredura na sua área e te notificar sobre qualquer alteração na vegetação ou no solo, entre em contato com a gente para saber mais! 

OVNIS: real ou fake?

À medida que mais se observa o universo lá de cima, eventos estranhos ficam mais comuns, avistar objetos não convencionais faz parte do dia a dia desses astronautas.

Por mais que esse fenômeno cause apreensão, o fato de associá-lo necessariamente à vida alienígena é uma construção bem Hollywoodiana. 

Segundo pesquisas, 70 % dos casos de avistamentos são causados por fenômenos naturais ou mundanos. No caso das estações espaciais, os objetos não identificados são em sua maioria lixo espacial. Falando nisso, a Nasa divulgou recentemente uma estimativa de 100 milhões de detritos orbitando nosso planeta.

Simulação de janeiro de 2019 mostra a localização de detritos de lixo espacial (pontos brancos) ao redor da Terra.

Sorteio que levou brasileiro ao espaço.

Sorteio que levou brasileiro ao espaço. 

No último sábado dia (04/06/2022), o engenheiro de Minas Gerais Victor Hespanha, provou ser um cara de sorte, após ganhar um sorteio ele conseguiu embarcar através da Blue Origin num vôo direto para o espaço.

A Blue Origin é uma empresa focada em astronáutica, fundada pelo criador da Amazon, Jeff Bezos, que visa tornar o turismo espacial acessível e oferecer viagens com preços acessíveis. Victor Hespanha realizou o sonho de muitos e prova que o turismo espacial pode ser um futuro próximo para a humanidade. 

Como funcionou o “bate volta” espacial?

Após investir cerca de 12 mil reais em NFT, Victor passou a participar de um sorteio que financiaria seu voo. 

O mineiro passou por vários treinamentos até seu embarque, a nave da Blue Origin decolou e pousou em solo americano, mas especificamente no estado do Texas. No entanto, o voo durou cerca de 10 minutos, o que Victor afirma já ter sido muito intenso!

A nave New Shepard chegou a linha de Karman, que consiste no limite convencionado que fica a uma altitude de 100 km acima do nível do mar, usado para definir o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior.

A nave não precisa de piloto para ir ao espaço. Logo a decolagem ocorre na vertical, com a cápsula contendo os passageiros sendo lançada por um foguete. 

Três minutos depois do lançamento, o foguete se separa do módulo, que segue em direção à Linha de Karman e após atingir essa altura volta para terra em pouso tranquilo. 

Imagem da nave decolando, Créditos: Portal G1

O futuro do Turismo espacial 

Empresas como a Blue Origin, Virgin Galactic e SpaceX irão oferecer esse tipo de serviço. 

No geral, para acessar esse tipo de turismo as primeiras passagens estão girando em torno de US $200 mil e US $250 mil cada. 


James Webb: o telescópio que promete desvendar a origem do universo

O telescópio espacial James Webb foi lançado em dezembro do ano passado e possui a missão de substituir o grandioso Hubble.

 Ele foi lançado com o objetivo de desvendar 4 dos principais mistérios elencados pela comunidade astronômica: A formação e evolução das galáxias, a formação e evolução dos planetas, captar a luz das primeiras estrelas desde o Big Bang e a constituição de sistemas planetários.   

Concepção artística tirada do James Webb

Tudo sobre o telescópio James Webb 

Com um comprimento total de 24 metros e 12 de altura, e ainda com um espelho de 6,5 metros de diâmetro, será quase três vezes maior que o Hubble. 

São 4 espelhos colossais que servirão para captar mais luz. De forma simples funcionará assim: a luz chega ao primeiro espelho, que reflete para o segundo, que chega ao terceiro e reflete para o quarto, o qual através da sua curvatura mais achatada, consegue direcionar a luz para os equipamentos necessários para processar as informações. 

Sobre seu posicionamento, ele vai ficar numa região do espaço chamada Lagrange 2 (L2), que representa o ponto onde as forças gravitacionais de dois corpos massivos (Terra e Sol) se anulam. 

A “infância do universo” 

Tendo a função de descobrir a formação das galáxias, o novo telescópio veio para desmistificar a criação. Com a tecnologia necessária, ele poderá aprofundar a análise das imagens e permitir que os astrônomos vejam o universo de 500 milhões de anos após o Big Bang.

Segundo a teoria do Big Bang, nosso Universo atual teve origem em uma grande explosão por volta de 14 bilhões de anos atrás. Tudo se deu através de um ponto material muito pequeno, quente e extremamente denso. Essa grande explosão deu origem ao espaço-tempo.

Micro Meteorito atinge o telescópio 

A tecnologia desenvolvida para o James Webb é resistente a colisões e ao calor extremo, mas segundo astrônomos, entre os dias 23 e 25 de maio deste ano um micrometeorito do tamanho de um grão de areia colidiu com a estrutura do telescópio e causou danos severos

A velocidade com que os objetos se movem no espaço significa que mesmo as menores partículas podem liberar muita energia ao colidir com outro objeto. O Webb foi atingido cinco vezes, sendo essa última a mais significativa. 

Contudo, engenheiros já estão criando um plano de reparação do espelho danificado e logo ele estará funcionando normalmente. 

Por que o espaço sideral é completamente silencioso?



Com um comprimento total de 24 metros e 12 de altura, e ainda com um espelho de 6,5 metros de diâmetro, será quase três vezes maior que o Hubble. 

São 4 espelhos colossais que servirão para captar mais luz. De forma simples funcionará assim: a luz chega ao primeiro espelho, que reflete para o segundo, que chega ao terceiro e reflete para o quarto, o qual através da sua curvatura mais achatada, consegue direcionar a luz para os equipamentos necessários para processar as informações. 

Sobre seu posicionamento, ele vai ficar numa região do espaço chamada Lagrange 2 (L2), que representa o ponto onde as forças gravitacionais de dois corpos massivos (Terra e Sol) se anulam. 

A “infância do universo” 

Tendo a função de descobrir a formação das galáxias, o novo telescópio veio para desmistificar a criação. Com a tecnologia necessária, ele poderá aprofundar a análise das imagens e permitir que os astrônomos vejam o universo de 500 milhões de anos após o Big Bang.

Segundo a teoria do Big Bang, nosso Universo atual teve origem em uma grande explosão por volta de 14 bilhões de anos atrás. Tudo se deu através de um ponto material muito pequeno, quente e extremamente denso. Essa grande explosão deu origem ao espaço-tempo.

Micro Meteorito atinge o telescópio 

A tecnologia desenvolvida para o James Webb é resistente a colisões e ao calor extremo, mas segundo astrônomos, entre os dias 23 e 25 de maio deste ano um micrometeorito do tamanho de um grão de areia colidiu com a estrutura do telescópio e causou danos severos

A velocidade com que os objetos se movem no espaço significa que mesmo as menores partículas podem liberar muita energia ao colidir com outro objeto. O Webb foi atingido cinco vezes, sendo essa última a mais significativa. 

Contudo, engenheiros já estão criando um plano de reparação do espelho danificado e logo ele estará funcionando normalmente. 


Por que o espaço sideral é completamente silencioso?

Para entender por que o som não se propaga no vácuo, temos que entender primeiramente quais são os tipos de ondas e suas maiores propriedades. 

Ondas sonoras

Existem dois tipos de ondas: as mecânicas e as eletromagnéticas. 

Além disso, passando um panorama geral das maiores propriedades do som, existe um espectro audível que depende diretamente da frequência e do comprimento de onda. 

Logo abaixo, está ilustrado como funciona esse espectro, nós humanos somos capazes de ouvir apenas sons entre 20 Hz e 20.000 Hz.

Mas afinal, tem som ou não no espaço?

Apesar das produções de filmes AMAAAREM fazer cenas de batalha espacial cheia de explosões estrondosas, ruídos de todos os tipos, gritos e colisões, na realidade isso não passa de ficção. Uma batalha no espaço seria completamente silenciosa, como o vácuo representa a ausência de matéria seria impossível barulhos acontecerem. 

Parece algo bem distante da nossa vida aqui na Terra, repleta de estímulos sonoros, vindo de todos os lados. Uma colisão colossal entre dois asteroides não geraria nenhum ruído sequer. 

Filmes como Gravidade (Gravity – 2013) consegue reproduzir de forma verossímil o que seria uma vida no espaço, no filme a personagem principal tenta gritar, ocorrem colisões e explosões de vários tipos e no mais completo silêncio. 

Créditos: Capa do filme gravidade

Barulhos captados pela Nasa 

Mesmo não sendo possível captar os sons do espaço, a Nasa já divulgou em suas redes oficiais vídeos e playlists sobre os sons do universo. 

Entretanto, esses sons que são reproduzidos é resultado da captação de ondas de rádio (eletromagnéticas) transformadas de forma matemática em ondas sonoras, além disso pode ser possível captar ruídos da atmosfera de outros planetas. 

Assim que adentramos a atmosfera de um corpo celeste torna-se perfeitamente possível encontrar diversos barulhos. 

Outro ponto, diz respeito à comunicação entre astronautas, nos passeios espaciais. Nesse caso os astronautas conseguem conversar uns com os outros por meio de ondas de radiofrequência. O som produzido dentro dos trajes espaciais, onde existe oxigênio, é captado por um microfone, transformado em ondas de rádio e finalmente transmitido.



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